quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Jerusalém ou Babilônia?


Estava refletindo sobre o texto abaixo e me ocorreu duas situações, porém antes das reflexões vamos ao que motivou tal atitude:

"Há duas cidades; uma chama-se Babilônia, a outra Jerusalém.

O nome de Babilônia significa «confusão»; Jerusalém significa «visão de paz».

Olhem verdadeiramente a cidade de confusão para melhor conhecerem a visão de paz; suportem a primeira, aspirem à segunda.

O que é que permite distinguir estas duas cidades? Podemos desde já separar uma da outra? Elas estão mescladas uma na outra e, desde o aparecimento do gênero humano, encaminham-se assim até ao fim dos tempos.

Jerusalém nasceu com Abel, Babilônia com Caim... As duas cidades materiais foram construídas mais tarde, mas elas representam simbolicamente as duas cidades imateriais cujas origens remontam ao início dos tempos e que devem durar aqui em baixo até ao fim dos séculos." Santo Agostinho (354-430), bispo de Hippone (Norte de África) e doutor da Igreja.

A Primeira:
No mundo material nada é tão prefeito quanto parece e se realmente se apresenta muito perfeito não é durável, portanto me ocorre pensar que devo abraçar o que é eterno, como amor, paz, esperança e bondade. Aprendi que no fundo a única coisa que levamos deste mundo é o bem que fizemos uns aos outros. Como dizia uma amigo meu: caixão não tem gaveta.

A Segunda:
Não menos importante do que a primeira me leva a refletir por que quando estou na busca de fazer o bem frequentemente experimento o mal. Acredito que as limitações e fraquezas fazem parte da nossa natureza humana e ao experimentarmos o mal na busca do bem descobrimos a grandeza e a alegria eterna de buscar sempre o bem. Quem nega esta verdade, nega a si próprio pois temos muitas virtudes e também muitas fraquezas.


Por fim a construção da “Jerusalém” (material ou espiritual) passa definitivamente reconhecer e suportar as limitações e dificuldades humanas com o olhar voltado para a graça que reside na ação de fazer o bem.
PS: A foto do post refere-se a Jornada Mundial da Juventude com o Papa Bento XVI - Colonia/Alemanhã/2005 - 2 milhões de jovens. Me ajudou muito na construção da minha Jerusalém.


Paz e Bem.

8 comentários:

Anônimo disse...

very nice! hahahahaha

AnaLua disse...

Vc esteve na JMJ em Sidney??? Vários amigos meus paroquianos foram. Irei no encontro do papa com as famílias no México, em janeiro. também estou procurando contruir minha Jerusalém, uma Jerusalém com belas portas.

Abraço. Paz e Bem!

Jana disse...

Achei o texto interessante, pra mim que não sou católica, me serviu de informação por curiosidade

beijo

Pod papo - Pod música disse...

Eu concrodo com o que você escreveu, tem até uma frase que diz que "não se conhece a felicidade sem ter conhecido o sofrimento". E eu acho que conhecer o mal não significa praticar o mal mas, devemos ter conhecimento sobre o mal (e nós temos) para abraçarmos o bem, o amor, o que é eterno com unhas e dentes e valorizá-lo mais e também para nunca sentirmos vontade de praticar o mal!

Beijos!

Alexandre Gil disse...

queria registrar o q vc já sabe! não está sozinho nesta caminhada - irmão.

Janaina disse...

Gostei do texto.
Construir a própria Jerusalém. É uma idéia. Bem boa.

Alone disse...

Nossa que interssante a forma como colocou! Primeira visita espero estar sempre aqui e ver vc lá no meu tbem! Parabéns pelo Blog!

Grande abç
e desculpa pela demorar, andei meio sumido! rs

Alone disse...

Desculpa tive que voltar que lindo aquilo que escreveu sobre o PERDÃO!