domingo, 24 de agosto de 2008

Os Extremos e o Meio

Existe um enorme perigo em permanecer nos extremos, não ir até eles, mas permanecer neles. Nem mais, nem menos!!!
Arriscar é bom? Acredito que é fundamental, mas arriscar tudo pode levar a peder tudo e não arriscar é sinônimo de não viver.
Me arrisco a pensar que o equilibrio e a alegria de viver está no meio. Não me refiro a vontade, pois esta deve ser máxima, me refiro a buscarmos o equilibrio, conhecer os extremos e buscarmos estar no meio.
Talvez o amor não se enquadre neste diagnóstico, pois a final de contas, a medida de amar é amar sem medidas.
Julgar tudo é péssimo, pois nos tornamos insuportáveis, mas não julgar nada nos conduz a omissão. Que tal julgar aquilo que podemos mudar e esquecer o que não podemos?
Paz e Bem,

domingo, 17 de agosto de 2008

A pessoa certa - parte II

Relacionamento duradouro é muito raro hoje em dia e acredito que isto tenha entre tantos e possíveis motivos um bem determinante: (i)maturidade afetiva!!!!
Quando nascemos temos 0% de capacidade de dar amor e 100% de necessidade de receber amor. Quando somos crianças (e se recebemos amor familiar...) nossa capacidade de dar amor aumenta e nossa necessidade de receber amor diminui. Na adolecência estes percentuais podem se modificar de acordo com as experiências de cada um, sendo que as vezes pode-se chegar mais próximo dos 40% (dar amor) e 60% (necessidade de receber), claro que não se trata de uma ciência exata, mas ainda assim geralmente somos um pouco imaturos (afetivamente).
Se durante a nossa vida recebemos amor do nosso pai, da nossa mãe, dos irmãos, dos amigos vamos diminuindo a necessidade de receber e aumentando nossa capacidade de dar amor.
A maturidade ocorre quando passamos a ter 51% de necessidade de dar amor e 49% de necessidade de receber amor. Ocorre que uma parcela das pessoas que iniciam um relacionamento (ou até iniciam um casamento) têm muito mais necessidade de receber amor do que em dar amor, eis a armadilha, esperar mais do outro do que até nós mesmos somos capazes de dar. Quando isto ocorre o relacionamento acaba por deixar um vazio em ambos e como consequência desagradável, algumas feridas, mágoas, desilusões e aquele velho e surrado chavão de fim de relacionamento: "Ela(e) me amava tanto e agora não me ama mais".
Todo ser humano tem necessidade de ser amado, se sentir amado, quer a "criatura" reconheça isto ou não (claro que quando se reconhece fica mais fácil).
Nem todo relacionamento duradouro é feliz, mas todo relaciomento feliz é duradouro.
Paz e bem,

domingo, 10 de agosto de 2008

A pessoa certa!!!


"O mais importante não é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa."

Quando ouvi esta frase pela primeira vez não dei muita bola, mas com o passar do tempo percebi que realmente faz muito sentindo, pelo menos para mim.

Ao iniciar um relacionamento sempre esperamos encontrar "a pessoa certa", mas já nos questionamos se nós somos a pessoa certa?

E você já pensou sobre isto?


quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Perdão Existe?


Perdão,

Quem nunca magoou, feriu e agrediu verbalmente o próximo. Eu já fiz isto várias vezes, porém o mais incrível é que geralmente magoamos as pessoas mais próximas e que mais amamos.
Quem não teve um dia difícil no trabalho onde tudo deu errado e ao chegar a casa aquela pessoa amada que mora por lá faz aquela perguntinha: Porque está com esta cara, o dia hoje foi lindo?......huuuuurrrrr...e vez ou outra, descontamos nossa magoa e acabamos por ferir o próximo.


Buenas, que vamos falhar e erra é um fato (pois somos imperfeitos), mas que vamos nos reconciliar, bom isto depende na nossa vontade, pois uma virtude fundamental para o ser humano ser feliz é a capacidade de perdoar.
A maioria das pessoas acredita que perdoar representa não sentir nada pela pessoa que te feriu, o que é uma inverdade visto que o fato de não sentir nada está mais próximo da indiferença.


Perdoar é reconhecer que alguém te feriu (intencionalmente ou não) e a parti daí querer não sentir ódio ou raiva do outro. Isto é possível quando reconhecemos que os outros erram e que nós também erramos.
Quem não perdoa aprisiona a pessoa que feriu no seu coração e mantém a ferida fechada, ou seja, não cicatrizada a mesma ainda provocará muitos problemas emocionais, psicológicos e afetivos. O perdão liberta nossa alma para o amor e para a vida.


Sou casado, amo minha esposa e às vezes nos desentendemos, porém o que faz o nosso amor crescer é a nossa vontade de viver reconciliados, de após o erro refletir, se arrepender e pedir perdão, pois quando fazemos isto Deus dá a graça necessária para voltarmos a amar com intensidade e por vezes tornar nosso coração mais humano e feliz.


Nem sempre conseguimos voltar a amar que nos ofendeu, o que frequentemente acontece ao fim dos namoros, porém a intenção reta de não guardar mágoa do(a) “ex” libertará nosso coração para amar o(a) definitiva. Perdoamos quando não sentimos mais a necessidade de falar mal ou desejar o mal para o outro e isto não quer dizer que tenhamos que voltar a conviver com o mesmo, apenas não guardamos a mágoa. Temos lembranças, mas não desejamos nem falamos mal. Neste período o tempo é o melhor remédio, pois feridas profundas necessitam de muitos cuidados por bastante tempo.


Perdoar não é nada fácil e requer decisão, paciência e força de vontade, mas o maior benefício é a graça de ser livre, ou seja, estar com o coração livre para amar e ser feliz.
"Perdoar é a melhor maneira de vingar-se."
Perdão é decisão e Graça de Deus!!!